quarta-feira, 29 de outubro de 2008

delícia de filhotes

Amei esse vídeo de filhotes adoráveis na hora do cochilo... ai que saudades do bebê Shiva!!!

terça-feira, 28 de outubro de 2008

dia sagrado dos cães

No Nepal, os hindus celebraram em 27 de outubro o culto anual aos cachorros. Eu achei muito bacana! A notícia completa está aqui.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

conduzindo Miss Shiva

Como está na moda discutir em blogs como os cães devem ser conduzidos na rua, lembrei de contar como foi que aprendi a andar com a Shiva pelo bairro. Quando me mudei para Brasília, Shiva já tinha 1 ano, metade dele passou sendo adestrada pelos Bombeiros. Ah, que lindo! Logo, recebi as 1255 instruções de como deveria conduzi-la: segurar a guia sempre com a mão esquerda; dizer "junto" para que ela caminhasse junto a mim, enquanto puxava de leve a coleira para o meu lado; puxar a coleira para cima e dizer "não" caso ela queira apanhar algum objeto do chão; parar 2 passos antes de descer da calçada, esperar ela assentar e dizer "junto" quando for atravessar, etc, etc, etc. Meu marido deu duas voltas com ela pelo quintal enquanto me explicava e ela obedecia como um anjo, parecia mesmo fácil.

Saímos sozinhas para nossa primeira caminhada juntas. Seguimos bem até a primeira esquina. Mas eis que um gato sai correndo do meio das plantas e atravessa a calçada e a rua em desabalada carreira... "junto" e "não" não foram suficientes para conter a curiosa Shiva, que colocava todos os seus 36Kg a serviço de me arrastar pela calçada. Consegui dar a volta num poste e parar a cadela. Nem comento o estado que minhas mãos ficaram com a "queimada" da guia de nailon. Contei até 25, respirei até o coração parar de pular pela boca e segui. Mais 200 metros de paz, até que sacos de lixo pretos, colocados no canto da calçada, deixaram Shiva apavorada e ela travou: não seguia adiante e nem voltava atrás. Alguns minutos de impasse, carinhos na cabeça e voz mansa, consegui fazer com que ela atravessasse a rua e seguimos pelo outro lado. Demos a volta no quarteirão, onde 50 crianças saíam da escola! Shiva fez festa para cada uma delas, abanando o rabo, distribuindo lambidas generosas e babando em todo mundo.

Seguimos mais tranquilas, ela olhando para mim de vez em quando com "aquela" cara de besta, satisfeita da vida e eu falando com ela, certamente sendo apontada na rua como uma maluca que conversa com cães. Estava apreciando o passeio, pensando comigo: "até que estamos bem, é só o primeiro dia, mais uma semana e estou craque" quando do outro lado da rua, em sentido contrário, surge outra moça, com um labrador preto, com a mesma idade da Shiva. Os cães se olharam, começaram a abanar os rabos freneticamente e partiram em desabalada carreira em direção um do outro. Eu e a pobre moça éramos arrastadas para o meio da rua, que graças à Deus era sem saída e não tinha movimento, sem que nossos esforços servissem para conter as duas criaturas curiosas que estavam nas guias nas nossas mãos esquerdas. Shiva e seu novo amigo se cheiraram, deram voltas e voltas, de modo que as guias ficaram bem emaranhadas, enquanto eu e a moça trocávamos olhares de compreensão e ríamos do ridículo da situação. "-Ela tem que idade?", "-Um ano"- respondi. "-É adestrada?", "-Sim, pelos bombeiros!". Algumas gargalhadas depois, seguimos para nossas casas.

Nem por isso desisti de caminhar com minha cadela maluca. Saí com a Shiva por quase 1 ano, por vezes sozinha, por vezes com meu marido nos acompanhando. Aos pouco ela foi se habituando comigo e passou a obedecer alguns comandos. Levou tempo, paciência - e muito creme nas mãos.

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

e o prêmio vai para....

Shiva e Guido!!! Os lindos foram eleitos os cães mais comportados do hotelzinho!!! Chegamos de viagem e fomos logo buscá-los, estávamos loucos de saudades...

Quando um dos tratadores veio nos entregar as figuras e todas as tralhas (caminha, panela, ração, brinquedos, etc), perguntei se deram muito trabalho, afinal, foram 15 dias longe de casa. "Nada, eles são bonzinhos demais, são os mais comportados que estiveram aqui". Surpresa, eu comecei a rir. E ele completou: "É sério, tinha uma outra labradora que comeu a panela, a caminha e a coberta do cachorro vizinho... Os seus não choraram, não ficaram sem comer, brincavam, dormiam, ficaram numa boa". Fiquei até com medo de que eles quisessem continuar lá... Mas nos despedimos dos tratadores e os dois se aboletaram nos bancos do carro e viemos direto para casa! E olhando o post seguinte fica difícil acreditar, né? Pois é, acho que era assim que nossas mães ficavam quando as tias elogiavam nosso comportamento nas casas de nossos amiguinhos...