O texto abaixo encontrei no Cachorro Paraguaio, bem como o vídeo que está linkado no final. Vale a pena ver que, quando há vontade de resolver um problema, não faltam profissionais dispostos a trabalhar e a comunidade adere aos programas propostos. Queria ver alguma cidade brasileira seguindo o exemplo e mostrando que nosso rico dinheirinho pago em impostos pode reverter em bons frutos para a sociedade.
"A Organização Mundial de Saúde classifica a população canina em três categorias: cães que vivem nas ruas, cães semi domiciliados e cães domiciliados, sendo que as taxas de reprodução e sobrevivência se dão conforme a tabela a seguir:
Com a escassez de alimentos a qual os cães que vivem nas ruas estão sujeitos, um dos primeiros efeitos é a perda da capacidade reprodutiva, o que não acontece com cães domiciliados e semi-domiciliados. Ou seja, os cães que vivem nas ruas são apenas a ponta do iceberg do problema de superpopulação. Os cães que vivem nas ruas não só são os que menos se reproduzem, eles são a consequência de um problema maior: a reprodução descontrolada dos animais domiciliados e semi-domiciliados, e que acabam nas ruas. Por essa lógica, é fácil concluir que o extermínio de cães nunca será a solução, já que o que gera o problema de superpopulação jamais será controlado com esta prática.
"A Organização Mundial de Saúde classifica a população canina em três categorias: cães que vivem nas ruas, cães semi domiciliados e cães domiciliados, sendo que as taxas de reprodução e sobrevivência se dão conforme a tabela a seguir:
Com a escassez de alimentos a qual os cães que vivem nas ruas estão sujeitos, um dos primeiros efeitos é a perda da capacidade reprodutiva, o que não acontece com cães domiciliados e semi-domiciliados. Ou seja, os cães que vivem nas ruas são apenas a ponta do iceberg do problema de superpopulação. Os cães que vivem nas ruas não só são os que menos se reproduzem, eles são a consequência de um problema maior: a reprodução descontrolada dos animais domiciliados e semi-domiciliados, e que acabam nas ruas. Por essa lógica, é fácil concluir que o extermínio de cães nunca será a solução, já que o que gera o problema de superpopulação jamais será controlado com esta prática.
O caminho que Almirante Brown encontrou para resolver o problema da superpopulação de animais foi a implantação de um programa de controle ético da fauna urbana como política do município. Foi necessário o apoio do legislativo municipal para que houvesse a garantia da continuidade das ações. O programa de esterilização cirúrgica é acompanhado da informação e difusão de informações e do próprio programa, em um trabalho conjunto entre estado, comunidade e ONGs. O objetivo final é alcançar o equilíbrio populacional e a mudança de hábitos na comunidade.
A esterilização cirúrgica é um método ético, eficaz, seguro, econômico, definitivo e beneficia a saúde das pessoas e dos animais. E para que ela alcance impacto populacional ela deve ser: em massa, sistemática, incluindo todas as classes sociais, precoce (de preferência antes do primeiro cio) e gratuita. Como em todo o programa de prevenção, se deve conseguir esterilizar o maior número de animais no menor tempo possível, sendo no mínimo 10% da populaçao a cada ano. O índice oficial de estimativa da população de animais é de um cão para quatro pessoas. Ou seja, numa cidade de 100.00o habitantes devem existir cerca de 25.000 animais, dos quais 2.500 devem ser esterilizados por ano."
Para saber como funciona o programa de Almirante Brown, assista o vídeo no Cachorro Paraguaio.
Um comentário:
Ótimo texto!
Obrigada pela divulgação da rifa do Gatoca, aliás. :)
:*
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