segunda-feira, 8 de setembro de 2008

nome não é mera coincidência

Hoje eu vou contar a história de um cachorro muito figura: o Thor. Não, não é meu. É o labrador do Thiago Carvalho, daqui de Brasília, com quem conversei por e-mail. As frases entre aspas são dele.

Thor completará 9 anos no próximo mês de dezembro. O Thiago demorou 19 anos para convencer a mãe a deixá-lo ter um labrador. "É uma raça super calma e não cresce muito". Pobre mãe. O filho tinha acabado de ser aprovado no vestibular da UnB e, diante desses argumentos, ela não negou o pedido. Lá foi o Thiago todo feliz escolher o cachorro num canil de criadores. "Ele era o último macho, uma cabeça absurda! Passou literalmente por cima de todas as cadelinhas da ninhada chocolate que estavam na frente, foi amor à primeira vista!" No caminho para o novo lar, já foi destruindo o carro, apesar da irmã tentar evitar que a boquinha do cão alcançasse os estofados.

Chegando em casa, a mãe do Thiago despachou o Thor para o merecido e necessário banho no pet shop, enquanto assumia a tarefa de explicar ao marido que um cãozinho calmo e pequeno iria fazer parte da família. "Ao voltar do pet shop, ouvi meu pai gritando, indignado! Soltei o Thor na porta do quarto, ele foi caminhando e parou na frente do coroa, de gravatinha azul. 'Mas ele é lindo, hein?'- foi a frase do meu pai". Pronto, tudo estava resolvido.

Morando em apartamento, o Thor desde 4 vezes ao dia para passear, cada vez com um dos membros da família. É bem popular na quadra onde moram, vai diariamente à padaria e é super simpático com os vizinhos. Quando jovem, seu programa favorito era ir nadar no lago Paranoá. "Ficava doido quando via a pick-up, sabia que ia nadar. Hoje, não liga muito, mas é só abrir a porta do carro e ele pula lá dentro, adora andar de carro". Como o apartamento é território livre para ele, sempre que volta dos passeios, lava as patinhas antes de entrar em casa. Além de gostar de música, o Thor gosta também de comer óculos de grau e de fugir da guia vez por outra. Numa dessas fugas ele foi encontrado na quadra vizinha, brincando em um monte de terra de obra (para quem não conhece Brasília, basta dizer que a terra aqui é vermelha), subia e escorregava, subia de novo e escorregava, já estava um labrador chocolate.
Quando comecei a escrever este post, fui procurar o histórico do nome do Thor na internet. Eu me lembrei logo do martelo, do deus do trovão... mas na Wikipédia encontrei uma definição exata para este caso: "Ele era grande para um deus, extremamente forte e um comilão. Os antigos escritores identificaram Thor com o deus Greco-Romano Júpiter porque ambos são filhos da Mãe-Terra, comandante das chuvas, dos raios e trovões, são protetores do mundo e da comunidade - cujo símbolo era o carvalho, representando o tronco da família". Um nome perfeito para o cachorro da família do Thiago. "É impressionante a capacidade que ele tem de mudar o humor da casa. O Thor deixa tudo mais alegre e arranca sorrisos de todos, mesmo quando é um momento difícil".

Quer contar a história do seu bichinho aqui no blog? Deixe um recado com seu e-mail e farei contato logo, logo.

2 comentários:

Luiza disse...

Eu conheço um Thor... mas ele se chama Wolf. Beijo da Luiza.

Anônimo disse...

ola :D
mt giro o teu blog! Parabens!
Visita o meu sobre animais...e por favor comenta.
bjs